Isidoro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tecnologias na educação -- "TICs"

As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista.
As tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD, Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados instantaneamente na rede para quem quiser. Alunos e professores encontram inúmeras bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos textos, imagens e sons, que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação.
Lemos, com freqüência, que as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo.
As tecnologias viabilizam novas formas produtivas. As redes de comunicação permitem o processo de distribuição.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pelé nega corpo mole no Brasileirão

24 de novembro de 2010

Ana Paula Garrido - Jornal da Tarde

SÃO PAULO - Diante da polêmica que toma conta de mais uma reta final do Campeonato Brasileiro, Pelé é bem explícito: abomina que um time entregue a partida para prejudicar um rival. "É um absurdo pensar que alguém ache válido entregar alguma coisa", afirmou.

Pelé diz que é um absurdo sugerir que o São Paulo 'entregou' o jogo para o Fluminense

Tanto que o Rei fez um desabafo, como ele mesmo definiu, sobre as críticas da imprensa de que o São Paulo teria facilitado para o Fluminense visando prejudicar o Corinthians. "Eu gostaria de registrar aqui a minha tristeza. Isso é um absurdo. O Corinthians não ganhou porque não ganhou. Agora falar que o São Paulo entregou não é verdade. Os jornalistas deveriam parar com essa brincadeira", pediu.

Se entregar não pode, aceitar as chamadas ‘malas brancas’ - incentivo dado a um time para ganhar a partida -, porém, é tolerável. E até normal, de acordo com Pelé. "O pessoal confunde entregar o jogo com oferecer um prêmio. Isso sempre teve. É como um incentivo para o aluno tirar boa nota", comparou, aproveitando que estava num evento sobre educação.

O Rei ainda recordou seu tempo de jogador, quando muitos times, principalmente do Interior, pediam já dentro do campo para o Santos colaborar. "Agora posso falar. Era comum pedirem para a gente não ganhar, ‘quebrar essa’, porque o time ia cair", lembrou.

Fórmula aprovada. Pelé apoia o Campeonato Brasileiro do jeito que está, com a disputa por pontos corridos em vez do antigo sistema mata-mata. "O Brasil era o único que tinha muitos campeonatos e nenhum era por ponto corrido. Acho importante termos isso."

A edição deste ano, aliás, tem agradado ao rei, tanto na briga dos três times (Fluminense, Corinthians e Cruzeiro) pela liderança, como na parte de baixo da tabela. "Não dá para falar que o Fluminense é campeão. E no descenso também está emocionante. Pena que o Santos não chegou lá [na briga pelo título]", disse o ilustre torcedor santista.

O Rei deu mais uma prova do seu carinho pelo time da Vila Belmiro ao incluir imediatamente o nome de Neymar à lista dos candidatos a melhor do Brasileirão. Mas o posto deve ser ocupado, curiosamente, por um argentino: o meia Conca, do Fluminense. Pelo menos este é o voto de Pelé. "Ele está numa fase boa. É quem merecer ser o escolhido."